Viajar é ótimo porque a gente aprende enquanto se diverte a aprende mointo! Nos posts anteriores eu falei de algumas coisas positivas que me chamaram atenção nas mulheres francesas. Não há deslumbre nenhum, apenas aprendizado. A gente incorpora o que é bom (e possível!) e pode aprender também com os erros dos outros né mesmo? Por isso sempre é bom manter a mente crítica, até porque ninguém é perfeito!
Entre os poréns que mais me chamaram atenção na França é quantidade de pessoas, homens e mulheres, especialmente jovens, fumantes. Fumar faz mal não só à saúde como também à beleza. Já falei detalhadamente sobre isso nesse post aqui. Para mim é um paradoxo uma sociedade que dá tanto valor ao sabor dos alimentos, ao aroma do vinho perfeito fumar dessa maneira. Não nego que fumar já teve os seus dias de charme e elegância, mas gente isso era antes de todo munda saber de todos os seus malefícios, né? A vantagem é que (maridex que não me leia) proibiram de fumar lá em todos os locais fechados, incluindo restaurantes, bares e cafés, ufa!
Outra coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de cachorros nas bolsas das senhoras dentro dos restaurantes. Gente, eu gosto muito de cachorro, tenho a minha pequena Manu que dá um trabalho danado, faz xixi onde não deve, etc e tals, e é a nossa mascote querida lá em casa. Mas eu sou da opinião que gente é gente, e cachorro é cachorro e que cachorro deve comer ração ou no máximo uns pedaços de carne. Esse negócio de dar comidinha na boca do cachorro é meio nojento né, não? Sem falar que a quantidade de cocô de cachorro no chão não é compatível com um país tão civilzado.
Essa cena aqui da Carrie em Paris demonstra bem essas duas características francesas. Vale a pena ver só pelas locações e pelo figurino maravilhoso dela (ai que sonho!).
Outro ponto negativo pra mim é o desrespeito quase total às filas na França. Em todos os lugares que vi uma fila maiorizinha em Paris valia a lei do mais esperto. Até as crianças parecem que já tem essa cultura e atropelaram a minha filha que aguardava pacientemente a sua vez em um parque de diversão e ficou com cara de que não entendeu nada do que estava acontecendo porque do alto do seus 7 anos já está acostumada a esperar a sua vez. E como para mim a grosseria é a maior antítese da beleza e da elegância, fica a crítica. Não sei dizer se esse é uma característica comum (os leitores que moram na França podem confirmar ou discordar), mas foi a experiência que eu tive em diversos lugares e que já tinha tido na outra vez que estive por aí.
Mas enfim, como diz o poeta, tudo vale a pena se a alma não é pequena e, é lógico que o saldo da viagem é positivíssimo! Não moraria em Paris, especialmente porque não gosto de “viver como estrangeira” mas passaria um mês por ano lá, fácil fácil 😉